O planejamento estratégico tradicional, tem sua raiz no pós revolução industrial. E, de fato, foi uma ferramenta importantíssima para a evolução e crescimento das mais diversas indústrias. Na época, o principal gargalo das empresas era sua capacidade produtiva. Afinal, a demanda era gigantesca. Bastava produzir mais para vender mais.

Com isso, o fator determinante na criação de um plano estratégico era a previsibilidade. A partir de um bom entendimento do processo, de sua cadeia produtiva e de prazos bem definidos, se construia uma estratégia muito clara, e que se cumpria com certa facilidade.

E isso funcionou muito bem , durante muito tempo, em todo mundo. Mas será que no contexto atual, essa ferramenta ainda consegue entregar um resultado satisfatório?

Se partirmos do pilar determinante para a metodologia, a previsibilidade, já podemos dizer que ela não faz mais tanto sentido, na maioria dos mercados.

A incerteza e a imprevisibilidade já permeiam nossa rotina de negócios há algum tempo. A tecnologia alterou profundamente o comportamento do consumidor e continua a alterar em ciclos cada vez mais curtos. Startups são fundadas diariamente em quantidades cada vez maiores, e a disrupçào dos mercados parece ser a única certeza que ainda temos.

Ter um planejamento é essencial para qualquer coisa em nossas vidas, e para os negócios não seria diferente. Porém o pilar central que deve ditar o plano não é mais a previsibilidade e dia a capacidade da empresa de se adaptar rapidamente a novos cenários.

Uma ferramenta que utilizamos como base para isso é o design estratégico. Com base no processo de design, conseguimos trazer uma mentalidade mais ágil e adaptativa para o negócio, tornando a estratégia parte do dia a dia de todos.